Abscesso periapical – um problema a ser tratado!
O desenvolvimento do abscesso periapical se dá pela reação de defesa contra agentes patógenos (bactérias) que estimulam resposta inflamatória e imunológica no local gerando pus.
Se não tratado se torna crônico.
Pode também se disseminar para a face e pela corrente sanguínea.
Um cuidado especial deve ser tomado quando em crianças cardiopatas e/ou imunodeprimidas. Há risco sério de afetar as válvulas do coração.
Pode ser indicado o tratamento endodôntico (canal) ou extração para remover o foco da infecção. Alguns fatores são levados em consideração, dentre eles:
• comportamento desfavorável ao tratamento dentário;
• Problemas médicos – pacientes cuja saúde geral está sob risco de bacteremias transitórias, por exemplo, as crianças com doenças cardíacas congênitas e aquelas que são imunocomprometidas devido a doença primaria (por exemplo, hipogamaglobulinemia) ou tratamento médico (pacientes da oncologia e recipientes de transplante);
• Os segundos molares decíduos devem ser mantidos o maior tempo possível para prevenir a mesialização dos primeiros molares permanentes quando da erupção;
• Um dente próximo à esfoliação (por exemplo com menos que dois terços de extensão de raiz remanescente);
• Um dente com avançada reabsorção radicular patológica.
Portanto observando o problema procure sempre um dentista para ser orientado quanto ao correto tratamento.
Fonte:
http://blogdeodontologiasocial.blogspot.com.br/2011/03/terapia-pulpar-na-denticao-decidua.html
www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?down=000776695